O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, ordenou o despacho à Justiça Eleitoral do Paraná da investigação que investiga o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e seu filho, deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), por caixa dois .
A decisão foi proferida após a Sessão Plenária do STF manteve a competência do Tribunal Eleitoral para julgar crimes relacionados ao processo eleitoral.
O ministro explicou ainda que o Ministério Público Federal não verificou a relação entre os fatos estabelecidos e as funções parlamentares de Zeca Dirceu, o que elimina a competência do STF.
Fachin lembrou que a Plenária do Supremo Tribunal decidiu que a jurisdição do tribunal para julgar e julgar parlamentares federais é restrita a crimes cometidos no exercício de cargos públicos.
De acordo com o arquivo, Fernando Luiz Ayres da Cunha, ex-executivo da Odebrecht, negociou com José Dirceu a mediação do político em negócios privados, além de contribuir para as campanhas eleitorais.
Segundo o MPF, durante os anos de 2010 e 2014, a pedido de Dirceu, foram feitas transferências para a campanha eleitoral de Zeca Dirceu no valor de R $ 250 mil. A investigação é baseada em acordos premiados de executivos da Odebrecht. Com informações da assessoria de imprensa do STF.
INQ 4,435