O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, no exercício de um tribunal nacional de justiça, ordenou que o Tribunal Geral de Justiça do Estado de Goiás investigasse irregularidades no Registro de Registro de Imóveis e no 1º Registro de Caldas Novas.
A decisão foi tomada em um pedido de ação que buscava, em primeiro lugar, a remoção do notário, sob a justificativa de favorecer grupos empresariais na indústria da construção, abuso de poder econômico, corrupção, enriquecimento ilegal, lavagem de dinheiro e documentos públicos, em relação ao desenvolvimento imobiliário de um condomínio residencial.
Ao julgar a solicitação, o conselheiro negou a liminar afirmando que não há provas capazes de autorizar o adiamento da medida urgente. No caso presente, sustenta que não há danos irreparáveis que possam resultar de um atraso processual.
"Isso porque a questão em análise, para ser devidamente resolvida, exige a produção de uma maior coleção de provas, já que é necessário obter informações sobre alegadas irregularidades nos atos notariais relacionados ao projeto imobiliário", afirmou. .
Mesmo assim, o ministro ressaltou que "concorrente sendo o concorrente do Corregedoria Nacional de Justiça para investigar possíveis infrações disciplinares em detrimento dos delegados de serviços extrajudiciais, é necessário prevalecer o desempenho das Corregedorias locais, salvo em caso de inércia do órgão censor estadual ".
Com isso, enviou uma cópia do caso à Secretaria de Justiça do Estado de Goiás, para que o órgão investigasse o caso e apresentasse os resultados das investigações ao Tribunal Nacional de Justiça dentro de 60 dias, que terminou em Domingo (24 de março). Até a publicação desta notícia, no entanto, não há informações fornecidas no arquivo do caso no CNJ. Tentativa, o conselheiro de comunicações do magistrado local alegou que a investigação é uma questão de sigilo.
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Solicitação de Provisões 0011201-86.2018.2.00.0000