Por 453 votos a 6, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2, do deputado Hélio Leite (DEM-PA), que obriga o governo a executar gastos aprovado pelo Legislativo. O assunto agora vai para o Senado.
O PEC faz com que o orçamento para emendas bancárias atinja até 1% da receita corrente líquida no ano anterior. A aprovação significa que o governo terá que executar as despesas aprovadas pelo Legislativo.
Atualmente, como o Orçamento só autoriza, a equipe econômica do governo é livre para redefinir algumas despesas. Se for sancionado pelo governo federal, o PEC poderá dar maior controle às despesas federais aos parlamentares, obrigando o pagamento de despesas para políticas públicas incluídas no Plano Plurianual (PPA) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O texto original da PEC referia-se a todas as emendas coletivas, que são de bancadas estaduais e comissões permanentes, mas o relator, deputado Carlos Henrique (PMB-TO), limitou a proposta às alterações da bancada. As alterações de bancada são aquelas apresentadas por deputados e senadores de cada estado e têm como finalidade ações específicas daquela unidade da Federação.