Universal é responsável por dívida da EMI com João Gilberto

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Por ter incorporado a EMI, o selo da Universal Music é responsável pela dívida com o cantor João Gilberto. Este foi decidido pela 9ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por unanimidade, na última terça-feira (26 de março). O compositor contesta em juízo o pagamento de indenização no valor estimado de R $ 172,7 milhões por violação de direitos autorais da gravadora e royalties para o período de 1964 e 2014.

"Evidencia-se do acervo documental que a empresa EMI Records Brasil Ltda. Foi incorporada pelo grupo econômico Universal Music Group, com esvaziamento patrimonial. Tudo mostra que a EMI só existe na forma, e que não é extinta, devido à falta de declaração do incorporador Mas de fato, e diante do conjunto de indicações, um cenário conclusivo de uma dissolução anormal, com um claro propósito de frustrar a tutela satisfatória ", disse o julgamento, relatado pelo juiz Adolpho Andrade Mello.

O relator salienta que o IME é apenas "papel legal, sem corpo, atividade que justifica a compreensão da sua existência, na verdade". Todas as cotas foram transferidas para a Universal. Portanto, a defesa solicitou a desconsideração da personalidade jurídica da primeira. A última fase do processo negou recurso da gravadora, que tentou reformar a decisão anterior que aceitou a tese dos advogados de João Gilberto.

O caso é emblemático e existe há muitos anos. Envolve o pagamento de royalties referindo-se a todo o trabalho de 1964 a 2014, e a proibição da gravadora de produzir e comercializar a produção sem o consentimento de João Gilberto. Os advogados & # 39; A tese provou que o rótulo não transmitia os recursos relacionados ao trabalho do músico desde 1964 e ainda desfigurava suas composições. Por essa razão, o Superior Tribunal de Justiça admitiu que o músico sofreu danos morais.

João Gilberto entrou com uma ação contra a EMI desde os anos 90. A gravadora foi obrigada a pagar, mas como a Universal comprou a EMI, uma nova disputa começou. Em 1987, a EMI, dona da antiga gravadora Odeon, lançou, sem a permissão de João Gilberto, uma coleção que reuniu os três primeiros LPs de João – "Chega de Saudade", "O amor, o Smile". e Flor "" João Gilberto ". Além disso, sem autorização, o EMI, segundo o compositor, adulterou o som das gravações e alterou a ordem das faixas. Com a disputa, os primeiros discos, considerados de importância ímpar para a história da música popular brasileira, não podem ser encontrados nas prateleiras das lojas.

Clique aqui ler o texto integral do acórdão.

Tribunal de Recurso n ° 0064407-83.2018.8.19.0000

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